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Banco do Brasil promove acúmulo de funções em agências Nível F

Durante o trabalho de base realizado nas últimas semanas, a diretoria do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região identificou mais uma consequência nefasta das reestruturações no Banco do Brasil: o acúmulo de funções.

Segundo o presidente do SEEB/VCR, Leonardo Viana, são concentrados nos gerentes das agências Nível F do BB – que eram lojas, administradas por gerentes de Relacionamento – as responsabilidades de gerente Geral, gerente de Serviços, gerente de Relacionamento e tesoureiro. Outro problema explícito é que os trabalhadores nesta modalidade não têm folha de ponto e, apesar da demanda de atividades, não recebem equiparação salarial aos gerentes de agências de níveis A à E.

O gerente também precisa realizar função de caixa. Mesmo a unidade não oferecendo atendimento com numerário, é delegado ao gerente a responsabilidade da manutenção e abastecimento do autoatendimento.

Além disso, faltam outros gerentes médios e assistentes para realizar as operações de crédito e projetos mais complexos para pessoas físicas, jurídicas e agro, ficando os escriturários obrigados a assumirem esses serviços, apesar de não terem remuneração condizente com o nível de importância do trabalho.

“A política de fechamento de agências, de postos de trabalho e de precarização do salário, que o BB vem implementando desde 2017, nos leva a identificar aberrações como esta, onde o banco transforma um PAA ou loja em agência e dá ao gerente de Relacionamento obrigações de gerente Geral, sem fazer a devida equiparação salarial. Isso tem desestimulado quem pretendia fazer carreira no banco, pois a remuneração é desproporcional ao nível se responsabilidade e das cobranças por resultados que o banco tem buscado. O BB precisa voltar a ter uma estrutura decente para as agências, onde haja, no mínimo, gerente Geral, gerências médias, assistentes, caixa e escriturário, pois a instituição vem batendo recordes de lucratividade à custa do trabalho exaustivo e, consequentemente, do adoecimento dos seus funcionários”, conclui Leonardo Viana, presidente do Sindicato.

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