Mesmo com todos os problemas enfrentados, 2022 foi um ano positivo para os bancários. Além de uma campanha salarial vitoriosa, a categoria pode comemorar o saldo positivo dos empregos nos bancos. Foram 2,8 mil postos criados durante o todo o ano, segundo dados do Cadastro Geral de empregados e desempregados (Caged), do Ministério do Ministério do Trabalho e Previdência, compilados pelo Dieese.
O destaque vai para a Caixa, que contratou 1.022 novos empregados e reponde por 35,1% do saldo de 2022. Os bancos múltiplos com carteira comercial, segmento onde estão alocados os principais bancos privados do país, foram responsáveis pela abertura de 1.396 vagas o que representa 49,3% da totalidade. Bancos comerciais, múltiplos sem carteira comercial e de investimentos foram os responsáveis pela criação das outras 452 novas vagas.
Saldo por ocupações
Em 2022, houve a ampliação de 1.424 empregos nas ocupações ligadas à tecnologia da informação (TI). Houve, no entanto, queda expressiva em comparação a 2021, quando observou-se a ampliação de 3,7 mil vagas.
Por outro lado, o saldo nas demais ocupações foi ligeiramente menor (+ 1.403 vagas). Ao excluir as movimentações referentes à Caixa, o saldo das ocupações em TI permanece o mesmo (+1.424 vagas). Contudo, o saldo referente às demais ocupações cai consideravelmente (+381 vagas).
Analisando propriamente as ocupações do emprego bancário, e excluindo movimentações da Caixa, nota-se resultado negativo em cerca de 100 ocupações e resultado positivo em 121 ocupações.
Ocupações comumente associadas às agências bancárias, como escriturário e caixa de banco, geraram 6.110 vagas no decorrer de todo o ano. Não há, porém, variáveis capazes de informar se as vagas foram geradas por bancos públicos ou privados. Na outra ponta, ou seja, ocupações com maiores saldos negativos, encontram-se três posições de gerentes, além de cargos administrativos gerais.
Fonte: FEEB/BA-SE.