A Comissão Nacional dos Funcionários (CNFBNB) se reunião com a direção do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) na última sexta-feira (2/6), em Fortaleza (CE), para mais uma rodada de negociação permanente da demanda do funcionalismo. A Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe foi representada na reunião pelo diretor Waldenir Brito.
No encontro, os representantes dos bancários cobraram a contratação de mais funcionários, principalmente para as agências, onde o quadro é insuficiente para atender as demandas dos clientes. Isso resulta na sobrecarga e prejuízos à saúde dos trabalhadores.
Os dirigentes sindicais questionaram ainda sobre os programas Promova-se e Convergente, sobretudo a respeito de uma avaliação sobre a pontuação das centrais e pontuações específicas para concorrências, além de cobrar uma divulgação maior do painel de concorrência com o objetivo de dar mais visibilidade aos colegas das agências. O BNB informou que vem realizando alguns estudos e que deve dar um retorno em breve.
Os funcionários questionaram ainda sobre o acúmulo de função entre gerente operacional e gerente administrativo e o banco também ficou de dar uma resposta em breve.
A CNFBNB cobrou ainda um posicionamento sobre a requalificação das agências e o banco ficou de apresentar um estudo sobre o tema. Outra cobrança foi relativa à reestruturação do Plano de Cargos e Salários. Segundo as entidades, este precisa ser revisto com urgência, pois houve uma mudança geracional dentro do Banco e logo essas pessoas estarão no último nível, sem possibilidade de avanço na carreira, como já acontece em muitos casos.
Os dirigentes questionaram ainda sobre o encarreiramento de áreas técnicas e o BNB informou que está fazendo estudos sobre o tema. A Comissão Nacional reforçou, entretanto, que independente da área técnica, todos são bancários e são abrangidos pela CCT da categoria.
Em seguida, os dirigentes questionaram sobre a adição virtual, pois o regulamento é confuso. O banco ficou de rever o normativo e fazer uma nova redação esclarecendo as dúvidas. Com relação ao trabalho de sobreaviso, a CNFBNB cobrou uma regulamentação e o banco ficou de avaliar.
Por fim, os dirigentes sindicais novamente questionaram o BNB sobre a redução da jornada de trabalho para pais com filhos portadores de necessidades especiais. O banco informou que está aberto a essa reivindicação e está analisando como isso é abordado pelos outros bancos públicos, mas que deve fazer um levantamento e conversar com a SEST sobre a demanda.
Fonte: Feeb/BA-Se.