Por Alex Leite, diretor de Imprensa e Comunicação.
Com a divulgação dos índices econômicos que estabelecem os reajustes nas verbas salarias e nos benefícios previstos no acordo nacional da categoria, bancárias e bancários tem garantido, até agosto de 2024, todos os direitos previstos e alcançados nas negociações ocorridas em 2022.
Após superar o desafio de enfrentar um governo antidemocrático e comprometido em acabar com todos os benefícios conquistados pelos trabalhadores ao longo de muitos anos de luta e sacrifício, a classe trabalhadora precisa se fortalecer e continuar mobilizada para garantir que retrocessos não sejam tolerados.
Apesar de a vitória do atual presidente ter significado o impedimento para que as ideologias ultradireitistas – que desrespeitam os direitos humanos, as liberdades individuais e coloca a política da exploração em limites dos recursos naturais e do trabalho como fonte de riqueza para uns poucos privilegiados – avancem, ainda há muito que lutar.
É necessário que a força e a determinação da classe trabalhadora, que foi fundamental para derrotar o projeto Bolsonarista, esteja mobilizado para cobrar do governo Lula, a implementação das propostas que realmente interessam ao povo brasileiro. Não podemos aceitar passivamente que as empresas estatais, entre elas os bancos públicos, instrumentos fundamentais para as políticas públicas de desenvolvimento econômico e social, virem apenas moedas de troca para o novo governo acomodar partidos que efetivamente não possuem nenhuma responsabilidade com a melhoria das condições de vida dos trabalhadores e da população brasileira.
A retomada de um governo que garanta a democracia e a participação popular nas escolhas das políticas que serão implementadas é fundamental para o futuro, e os trabalhadores precisam ocupar os espaços de poder e se manterem mobilizados para garantir que as conquistas alcançadas ao longo dos anos não sejam perdidas.