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Artigo: Novembro, mês da consciência negra

“Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de pessoas negras, ou seja, que se autodeclararam pretas e pardas, constitui 56% do total da população brasileira em 2022 (IBGE, 2022b) (…) Em relação ao mercado de trabalho, nos cargos gerenciais, negros ocupam 29,5% dos cargos e brancos 69%. No que tange à situação de empobrecimento da população, pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza, dos que recebem menos que US$ 1,90 por dia, 9% são pretos, 11,4% são pardos e 5% são brancos. Dos que recebem menos que US$ 5,50 por dia, 34,5% são pretos, 38,4% são pardos e 18,6% são brancos”. Fonte: coc.fiocruz

A luta pela igualdade de condições de trabalho e por acesso a serviços básicos como saúde e educação para a população negra, são a base para o combate às inúmeras violências que se propagam na realidade brasileira.

Enquanto o escanteamento e a cegueira em relação a estas diferenças se sustentarem como práticas de convívio social, não haverá mudanças efetivas neste campo.
Ainda que muitos passos já tenham sido dados e muitos lugares ocupados, muito há o que ser feito.

Tenhamos todos, neste neste mês de novembro, uma atenção constante para estas questões. Mas tenhamos também em todo o restante do ano. A construção de uma sociedade mais justa ocorre todos os dias, em pequenas grandes atitudes.

*Texto feito pelo diretor de Raça e Etnia, Carlos Augusto

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