Em reunião ocorrida na quarta-feira (31/01), entidades sindicais, em diálogo com a SEST (Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais), do MGI (Ministério da Gestão e Inovação), expressaram preocupações em relação à CGPAR 42.
Contrariando as expectativas, a Sest/MGI não apresentou uma nova proposta, limitando-se a destacar alguns pontos de alteração no texto. Diante desta postura, as entidades sindicais sugeriram a revogação da CGPAR 42, instando o governo federal a elaborar um novo texto para debate.
A proposta atual, que busca discutir planos de saúde a partir do Conselho Fiscal, não é bem aceita pelos representantes dos trabalhadores, pois a abordagem minimiza a importância do tratamento de saúde, tratando-o meramente como despesa, além da distinção proposta entre empresas públicas dependentes e não dependentes.
A CGPAR 42, implantada pelo governo Bolsonaro, tem impacto direto nos planos de saúde de bancos públicos, dificultando as negociações coletivas.
As entidades sindicais veem nisso uma interferência na ação sindical, que representa conjuntamente as categorias afetadas. A Sest/MGI comprometeu-se a enviar uma nova proposta para futuras discussões.
Fonte: SBBA.