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Facinazismo avança com militarização da educação

No Paraná, o projeto de implementação de 200 escolas cívico-militares foi aprovado na Assembleia Legislativa sob protesto do sindicato dos professores (APP Sindicato). Em São Paulo, uma proposta muito parecida foi sancionada pelo govenador Tarcísio de Freitas, em abril, depois de aprovada na Assembleia Legislativa, também sob forte protesto de estudantes.

O avanço do fascinazismo no Brasil não é apenas uma preocupação distante da realidade, pois está também ligada às políticas educacionais que promovem a intolerância, o autoritarismo, e encontram terra fértil em ambientes educacionais militarizados, onde a diversidade de pensamento e a liberdade de expressão são cerceadas em prol de uma suposta “ordem” imposta de cima para baixo.

No Paraná, o projeto de implementação de 200 escolas cívico-militares foi aprovado na Assembleia Legislativa sob protesto do sindicato dos professores (APP Sindicato). Em São Paulo, uma proposta muito parecida foi sancionada pelo govenador Tarcísio de Freitas, em abril, depois de aprovada na Assembleia Legislativa, também sob forte protesto de estudantes.

Enquanto a educação pública enfrenta cortes de investimentos estaduais e ataques às suas bases, escolas privatizadas e militarizadas surgem como espaços de doutrinação, de controle social, e ao invés de promover a pluralidade, medidas como estas restringem a liberdade e impõem uma visão ideológica única aos estudantes.

Uma mobilização urgente é crucial para combater não apenas os sintomas, mas as raízes deste problema. A defesa da educação pública e democrática se torna não apenas uma questão pedagógica, mas uma luta por preservação dos valores democráticos, que ainda estão sob ameaças com projetos como estes.

Fonte: Bancários Bahia

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