A escandalosa lucratividade do primeiro trimestre de 2024 do Itaú, Bradesco, Caixa, Banco do Brasil e Santander, de R$ 29,2 bilhões, é mais uma prova de que as empresas podem atender com folga as reivindicações da categoria durante a campanha salarial.
Os bancários reivindicam, entre outras coisas, aumento real de 5% (inflação + 5%), PLR maior e ampliação de direitos. Mas, para além das cláusulas econômicas, os trabalhadores querem atenção redobrada à saúde e melhores condições de trabalho. O índice de adoecimento da categoria é altíssimo.
Prova de que a gestão gananciosa dos bancos, que exploram, estabelecem metas inatingíveis e assediam, é danosa é que uma parte significativa (39%) da categoria precisou tomar remédio controlado, como antidepressivos, ansiolíticos, estimulantes, nos últimos 12 meses.
O dado consta na consulta nacional que foi aplicada em bancários de todo o Brasil. O levantamento revela ainda que os três principais impactos da cobrança excessiva de metas são a preocupação constante com o trabalho (67%), cansaço e fadiga constantes (60%) e desânimo e vontade de não ir trabalhar (53%).
Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia