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Setembro Amarelo: hoje (10) é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio

O dia 10 de setembro é a data oficial do Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas o tema deve ser tratado durante todo o ano. Segundo dados oficiais, o Setembro Amarelo é a maior campanha antiestigma do mundo. Em 2024, o lema é “Se precisar, peça ajuda!”

O Setembro Amarelo é uma campanha fundamental para a conscientização e prevenção do suicídio, e sua relevância no mundo do trabalho é cada vez mais reconhecida.

Embora o foco não se destine especificamente aos trabalhadores, o ambiente de trabalho ganha especial importância devido ao impacto significativo que a organização do trabalho pode ter na saúde mental.

O estresse, a pressão por resultados, jornadas excessivas e a falta de reconhecimento são fatores que contribuem para o esgotamento mental, um problema que pode levar ao desenvolvimento de transtornos mentais, incluindo a depressão, ansiedade e, em casos extremos, ao suicídio.

 

Trabalho e cuidados com a saúde mental dos trabalhadores

A terceira maior causa de afastamentos por auxílio-doença acidentário, segundo dados da Previdência Social, está relacionada aos transtornos mentais.

A Consulta da Campanha Nacional dos Bancários 2024, com a participação de 46.824 bancários e bancárias em todo o Brasil, apontou a saúde mental como destaque. O resultado apontou que 39% dos respondentes declararam ter usado medicamento controlado nos últimos 12 meses; 67% responderam ter preocupação constante com o trabalho; 60% responderam sentir cansaço e fadiga constante; 53% sentem-se desmotivados e sem vontade de ir trabalhar; 47% tem crises de ansiedade/pânico; e 39% sentem dificuldade de dormir mesmo aos finais de semana (entre outros sintomas).

“A categoria bancária desponta como uma das mais adoecidas física e mentalmente no país. O preconceito com o adoecimento psicológico gera dificuldades de aceitação e muitos colegas acabam se submetendo à automedicação, o que é um risco para a saúde e não resolve o problema. A sociedade precisa parar de ridicularizar a doença psicológica, pois agrava a condição da pessoa adoecida. O cérebro se debilita, como qualquer outro órgão. É importante que o acometido procure atendimento médico e terapêutico especializado, para que possa receber um tratamento eficaz, que contribua com a melhora da qualidade de vida”, considera Giovania Souto, diretora de Saúde do SEEB/VCR.

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