Sindicato dos Bancários Sindicato dos Bancários
Na última terça-feira (15), diretores do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região estiveram reunidos com o superintendente Regional do Banco do Brasil, Rodrigo Pamponet, para apresentar demandas dos funcionários.
O principal tema debatido foi a sobrecarga ocasionada na agência do BB/Tanhaçu, após o Bradesco encerrar as atividades no município.
O Banco do Brasil acolheu os clientes sem possuir infraestrutura adequada nem ampliar os postos de trabalho nas unidades, resultando no excesso de trabalho e longas filas. A situação se agrava nos dias de pagamento a aposentados e pensionistas, submetendo a população a horas de espera por atendimento.
O gestor pontuou que tem tentado realocar funcionários para auxiliar no atendimento, mas tem encontrado dificuldades para conseguir realizar as transferências.
Culpa compartilhada
O problema de Tanhaçu demonstra, mais uma vez, o desrespeito do Bradesco para com os clientes e usuários, pois o fechamento da unidade aconteceu de forma abrupta e sem calcular os prejuízos para a população.
Também é evidente a falta de fiscalização e planejamento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que simplesmente transferiu as contas, sem analisar a estrutura necessária.
Caso semelhante aconteceu em Vitória da Conquista, onde os beneficiários encontram dificuldades para receber o seu direito no Banco Mercantil. Inclusive, o Sindicato já solicitou ao Procon que promova uma reunião com o INSS para buscar formas de cobrar os bancos e apresentar uma solução que humanize o serviço.
“O Sindicato já vinha denunciando que o fechamento das agências do Bradesco vem provocado uma série de transtornos para o conjunto da sociedade nos locais onde as atividades estão sendo encerradas. Infelizmente, outras situações que o Sindicato aponta há tempos e que são negligenciadas, como a falta de funcionários nas agências e a necessidade de o INSS fiscalizar as condições de atendimento das unidades que recebem folhas de aposentados, também contribuem para os cenários de caos no atendimento à população que estamos vendo em Tanhaçu e vimos anteriormente em Anagé. Por isso, é necessário somar forças dos diversos atores para antecipar essas situações e evitar que esses transtornos voltem a se repetir”, considera Leonardo Viana, presidente do SEEB/VCR.
