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Apesar de tudo, população indígena avança

Apesar de toda a perseguição, a falta de proteção e os ataques sofridos durante o governo Bolsonaro (2019-2022), a população indígena resistiu e cresceu 89% entre 2010 e 2022, atingindo 1,69 milhão de pessoas em 4.833 municípios, segundo o Censo Demográfico do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O avanço não é apenas reflexo da força destes povos diante de tentativas sistemáticas de apagamento, mas também evidencia a luta contínua por direitos e territórios em um país onde a violência e o abandono ainda marcam suas trajetórias.

O censo revelou uma organização territorial diversa: quase 30% da população indígena vivem fora de terras homologadas, desafiando as políticas de exclusão. Ainda assim, avanços significativos, como a queda da taxa de analfabetismo de 23% para 15%, mostram que, mesmo em cenários adversos, a busca por dignidade e autonomia não acaba.

Este crescimento é um símbolo de resistência. Cada novo dado não é apenas um número, mas um ato de reafirmação cultural e territorial. Contra todos os desafios, os povos indígenas não apenas sobreviveram, eles persistiram, e se consolidam como pilares vivos da identidade brasileira.

Fonte: Bancários Bahia

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