Após a entrega da pauta de reivindicações da categoria bancária, na sede da Fenaban, foi agendada a primeira reunião de negociações para discutir temas relacionados ao emprego.
Em uma conjuntura marcada pela tentativa de retirada de direitos dos trabalhadores e da implementação da terceirização, como forma de precarizar as condições de trabalho e aumentar a lucratividade das empresas, a nossa Campanha Salarial não pode ser afetada com o discurso da crise econômica.
O setor bancário é um dos poucos que vem acumulando uma lucratividade muito maior do que em 2014 e, seguindo a tendência da elevação da taxa de juros como parte da estratégia do governo para baixar a inflação, os bancos continuarão sendo os mais favorecidos.
Sendo assim, não haverá alegações concretas para que os banqueiros se recusem a atender as nossas reivindicações. Porém, como de costume, os bancos irão testar ao máximo nossa capacidade de mobilização e nossa disposição para lutar e conquistar avanços em nosso acordo coletivo.
As práticas de intimidação dos funcionários, como as ameaças de demissão e os descomissionamentos, não serão empecilho para que a categoria bancária atinja seus objetivos.