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A legitimidade é do povo

Após assumir interinamente a presidência da República e nomear um ministério com bases nas alianças que conspiraram para a aprovação do impedimento de Dilma, Michel Temer vai tentar buscar na retomada do crescimento da economia a legitimidade que não possuiu para tentar governar o país.
Com sérias críticas à ausência de representatividade de mulheres e negros no governo, além do fechamento de ministérios ligados aos Direitos Humanos e à Cultura, o anúncio de reforma na Previdência e na área trabalhista e no modelo atual do SUS já provoca desagrado até mesmo nos aliados que facilitaram sua chegada ao poder.
É contando com uma maioria de políticos envolvidos em escândalos de corrupção, de investigados e citados nas operações da Policia Federal, e com os aliados de Eduardo Cunha que Temer promete salvar o Brasil.
Por outro lado, o anúncio de um documento do PT reconhecendo os erros dos seus governos pela escolha das alianças que excluiu os trabalhadores, da política econômica implantada, das reformas política e tributária, e a democratização dos meios de comunicação que não foram implantadas, não será suficiente para que Dilma reassuma e tenha governabilidade.
Se a crise é política, como avaliam os especialistas, sem legitimidade não haverá saída econômica. Somente o povo, com novas eleições, dentro de novas regras, poderá dar legitimidade para que o governo inicie um processo de reconstrução do país, utilizando a economia para o bem estar de todos, e não de uma pequena parcela.
Os trabalhadores devem estar preparados para reagir contra os ataques aos seus direitos, que já foram anunciados, e o X Congresso dos Bancários de Conquista e Região será uma oportunidade para avaliar e traçar os melhores caminhos a seguir.

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