Passeata em prol do Transtorno do Espectro Autista (TEA) irá ocorrer nesse sábado (1º), na praça 9 de novembro e palestra será no dia 15 de Abril na OAB de Conquista
O Dia Mundial de Conscientização do Autismo é comemorado no dia 2 de abril e, em Vitória da Conquista, a Associação Conquistense para Atendimento Especializado à Pessoa Autista (ACAEPA), irá realizar dois eventos para sensibilizar a população para este tema que ainda precisa de uma compreensão maior. No sábado, dia 1º, terá uma concentração a partir das 9 horas na praça 9 de novembro com passeata nas ruas do centro da cidade retornando e finalizando na praça.
Além da passeata, serão realizadas diversas atividades no evento do dia 1º de abril, como apresentação musical, exposição de materiais lúdicos, distribuição de materiais informativos e venda de camisetas e apostilas temáticas para ajuda a causa. Além dessas atividades, no dia 15 de abril, haverá um Seminário sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) na sede da OAB de Vitória da Conquista, na rua Rotary Clube, nº130, centro. Para participar do seminário é necessário se inscrever entrando em contato com Vitória Aparecida pelo Whatsapp (77) 9 8888-7893.
Vitória Aparecida Sales, Presidente da ACAEPA, explica que o objetivo é propagar informação de qualidade a respeito da condição, levando para a população uma visão menos preconceituosa sobre o TEA: “O autismo é pouco conhecido e pouco divulgado e em Conquista não é diferente. A cidade não tem um atendimento para a demanda de diagnosticados e há uma escassez de atendimento pelo SUS. Por isso, quero convidar as pessoas para que, no dia 1º de abril, participe de nossa passeata a ajude a fortalecer a nossa luta. A ACAEPA já existe há 7 anos e sempre foi muito difícil obter ajuda pelo poder público e das empresas privadas, 90% da associação sobrevive das doações que as famílias fazem e dos eventos que promovemos.”
Giovania Souto, diretora de Saúde do SEEB/VCR, fala sobre como a sociedade precisa acolher as pessoas neurodivergentes: “O que me incomoda em todas as particularidades é a falta de inclusão e de aceitação da sociedade. Normalmente, essas pessoas não fazem parte do convívio pessoal dos neurotípicos, a exemplo dos colegas que não os convidam para sair ou os jovens não os incluem em suas diversões. Só teremos inclusão quando todos tiverem os mesmos direitos e as mesma oportunidades, quando verdadeiramente, fizerem parte da sociedade independente de qualquer diagnóstico.”
Campanha de arrecadação de fundos da ACAEPA
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