O banqueiro nomeado ministro pelo governo Dilma decretou publicamente que a política de investimentos de recursos públicos para desenvolver economicamente o país acabou. O anúncio do corte de quase R$ 70 bilhões do orçamento afetará áreas fundamentais como educação e saúde, já tão debilitadas pela falta de verbas. Com uma previsão de um Produto Interno Bruto (PIB) negativo para este ano, desemprego em alta, e uma inflação que reduz o poder de compra dos salários, o governo aposta no arrocho para sair da crise.
Enquanto tenta aprovar medidas que prejudicam os trabalhadores, a maioria dos deputados continuam aplicando golpes contra os eleitores. Uma reforma política vai para votação sem nenhuma legitimidade, uma vez que não aconteceram discussões com a sociedade sobre o assunto. Além disso, estes senhores não foram eleitos para esse objetivo específico. Se esse projeto for adiante, poderemos criar regras que enfraquecerão cada vez mais a nossa frágil democracia.
É necessário que uma mudança aconteça nas regras eleitorais, mas com a participação ativa da sociedade e com parlamentares eleitos para este fim. As modificações devem prever punições severas para os políticos e os partidos que inescrupulosamente e de forma desonesta têm provocado tantos prejuízos para os brasileiros.