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Ação em Brumado denuncia descumprimento da lei em filas

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Na última quinta-feira (05), o Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região, juntamente com representantes do legislativo de Brumado, realizaram uma ação com objetivo de esclarecer a população e denunciar o não cumprimento do tempo de espera para atendimento nos bancos da cidade.

Em Brumado, a Lei Municipal nº 1683/2013 obriga os bancos a prestarem atendimentos em um prazo máximo de 15 minutos em dias normais e 30 minutos em véspera ou após feriados prolongados. Contudo, a determinação não vem sendo cumprida pelas instituições financeiras.

O presidente do Sindicato, Paulo Barrocas, a diretora de Cultura e Formação Sindical, Larissa Couto, e os vereadores Édio Pereira e Weliton Lopes – autores da Lei dos 15 Minutos -, percorreram as agências de Brumado informando à população sobre os seus direitos, distribuindo cópias da Lei e incentivando o preenchimento de formulários de reclamação que serão posteriormente encaminhados ao Ministério Público.

Na oportunidade, a diretoria do SEEB/VCR salientou ao público que o atraso ocorre porque a maioria dos bancos não possui o número adequado de funcionários para atender à demanda das agências. “É uma responsabilidade do banco fornecer um bom atendimento ao cliente. Quando a instituição não contrata um número adequado de funcionários, as filas aumentam e as reclamações recaem sobre os trabalhadores. Por isto, fizemos questão de explicar à população que o bancário não é o culpado, pelo contrário, ele também é explorado”, afirma Paulo Barrocas.

Desde o ano passado, o Sindicato vem sondando as Câmaras Municipais da região a fim de saber se já existem leis de regulação do tempo do atendimento bancário. Segundo o presidente, Paulo Barrocas, ações semelhantes a que aconteceu em Brumado estão sendo planejadas para outras cidades da base territorial. “Já fizemos o contato com representantes do legislativo de alguns municípios propondo ações conjuntas. Também estamos planejando expandir a atividade de coleta de denúncias para outras cidades, pois precisamos da parceria dos clientes para que os bancos sejam multados e ofereçam condições adequadas aos funcionários e à população”, conclui.

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