Agência do BB de Mortugaba é alvo de ataque

O problema da falta de segurança nos bancos parece estar longe de ser resolvido. Há uma semana, o alvo escolhido pelos assaltantes foi a agência do Banco do Brasil de Mortugaba.
Segundo informações, cerca de dez homens fortemente armados chegaram ao município durante a madrugada da última quarta-feira (6) e se dirigiram à guarnição local da PM, onde efetuaram disparos para coibir a ação dos policiais. Logo após, foram ao BB onde explodiram os terminais de autoatendimento. Apesar do ato violento, nenhum cidadão foi ferido ou feito refém durante a ação.
Na quinta-feira (7) os diretores Alberto Rocha e Rone Von Pales realizaram um trabalho de base na região, e averiguaram que, mais uma vez, os maiores prejudicados foram os bancários e a população. Os funcionários tiveram que ser realocados para a agência de Jacaraci, que agora está recebendo a demanda dos dois municípios. Ainda não há previsão para o início da reforma ou para a reabertura da unidade de Mortugaba.
Somente este ano a Bahia já soma 54 registros de ataques à bancos, entre explosões, assaltos, arrombamentos e sequestros.
O SEEB/VCR vem denunciando o descaso dos bancos e do governo estadual há bastante tempo. Além das diversas manifestações pela base, a diretoria entregou um documento ao governador Rui Costa, em fevereiro deste ano, relatando os problemas de segurança enfrentados pela categoria em todo estado e cobrando o cumprimento das promessas feitas por ele em campanha eleitoral, a exemplo da instalação das de seis bases aérea da PM equipadas com helicópteros.
Para o diretor Regional de Brumado, Alberto Rocha, o estado e as empresas bancárias precisam investir em projetos que evitem os ataques. “Os bancos arrecadam, todos os anos, lucros bilionários, mas gastam pouco com a proteção de seus funcionários e clientes. Aliado a isso, temos percebido a incapacidade do governo em criar estrutura policial de combate à esse tipo de crime. É necessário que estas instituições assumam a responsabilidade pela segurança bancária”, conclui.