Home / Antiga / Agências de negócios do Bradesco e a precarização

Agências de negócios do Bradesco e a precarização

""

O trabalho de base, que vem sendo realizado pelo Sindicato desde 2014, tem deixado claro o processo de precarização das agências de negócios do Bradesco. Atualmente, na base do SEEB/VCR, existem mais de dez unidades deste modelo, que foram criadas após o banco perder a prestação de serviço do Banco Postal para o Banco do Brasil. Como forma de garantir os clientes deste serviço, foram criadas agências por todo o país com o foco em transações de alta lucratividade.
As agências de negócio têm uma estrutura física limitada para os demais serviços bancários. Exemplo disso é a ausência de guichê de caixa e portas giratória. Além disso, possuem apenas dois terminais de autoatendimento, dois seguranças e um número máximo de três funcionários. Nos municípios de Caatiba, Machada de Pedras, Potiraguá e Presidente Jânio Quadros, este é o único estabelecimento bancário disponível e não atende às necessidades da população.
Para o diretor Regional de Poções do SEEB/VCR, Arnaldo Prates, além de não prestar o serviço devido, estas agências colocam os trabalhadores em risco. “A precariedade no atendimento e principalmente nas condições de trabalho é uma constante. Um fator preocupante é a falta de suporte para substituição de funcionários afastados do serviço. Com apenas três funcionários, caso alguém saia de férias ou adoeça, inclusive durante a licença maternidade das funcionárias, o banco não desloca outro funcionário. Por diversas vezes constatamos agências com apenas um funcionário atendendo”, aponta.

Trabalho de base na última semana
Na última quinta-feira (4), os diretores Alberto Rocha e Paulo Barrocas estiveram nas agências de Jussiape, Abaíra e Brumado. Além de aferir as demandas da categoria, a viagem serviu para orientar e conversar com os bancários do BB de Abaíra, que foi alvo de um ataque com explosivos no dia 1º. Até o momento, um funcionário foi realocado para a agência de Seabra, a 127km, os outros dois aguardam definição. No caso de transferência, é obrigação do banco pagar o deslocamento, bem como a moradia ou adicional de 25%. Diante do aumento dos casos de ataques, o Sindicato enviou uma nova carta ao governador reiterando a cobrança feita em janeiro deste ano para investimentos imediatos em segurança.
Já os diretores Alex Leite, Arnaldo Prates e o diretor Regional da Federação, Carlos Alberto Gonçalves, foram às unidades de Barra do Choça, Planalto e Poções. A viagem foi um momento para organizar um evento de integração para os bancários da região, que tem como objetivo fortalecer os laços para a Campanha Salarial.
O diretor Financeiro, Jornan Almeida, verificou as condições de trabalho e realizou a entrega do Piquete Bancário nas agências de Itapetinga e Itambé.

Veja Mais!

Violência contra mulher é física e social

" Só alcançaremos mudanças sociais com a participação ativa das mulheres "