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Artigo: Dia Internacional da Mulher, por Benjamin Nunes

 

Por Benjamin Nunes Pereira.*

A data de 8 de março, se homenageia o “Dia Internacional da Mulher”. É muito importante discorrer que na história, as mulheres foram personagens diferentes nas suas reivindicações: quer seja, pelo direito ao voto, redução de jornada, melhores condições de trabalho, salários dignos, saúde reprodutiva, creches, contra assédio sexual e moral, feminicídio, violência e pela igualdade de oportunidades no mundo do trabalho, entre outras situações.

É uma data comemorativa que foi oficializada pela Organização das Nações Unidas na década de 1970, que simboliza a luta histórica das mulheres para terem suas condições equiparadas as dos homens, o fato ocorrido em Nova York foi grave, pois revelou a precariedade do trabalho no cenário da mundial. Isso, ainda assim, não pode apagar a inspiração da luta operária e dos movimentos políticos organizados pelas mulheres. Assim sendo, é valioso dizer que o Dia Internacional da Mulher não foi criado por sugestão de uma tragédia, mas sim por décadas de comprometimento político das mulheres pelo reconhecimento de sua causa.

É lamentável, ainda relembrar a origem histórica, em que foram mártires as mulheres operarias em Nova York, lutando por melhores condições de salário, quando cruzaram os braços e paralisaram os trabalhos pelo direito a uma redução de jornada, sendo violentamente reprimidas pela polícia. Os patrões e a polícia trancaram os portões da fábrica e atearam fogo. Asfixiadas, no local em chamas, morreram carbonizadas.

Portanto, nesta data magna, quando as mulheres ainda continuam em circunstâncias de excessivas desigualdades sociais. Embora tenha tido alguns avanços consideráveis na legislação como: presença marcante no mercado de trabalho, nos sindicatos, partidos políticos, artes, ciências, na área literária, entre outras categorias profissionais, ainda se percebe que há muito a conquistar, pois é preciso que mulheres e homens passem a se conscientizarem da necessidade de se reconquistar as relações de forma mais harmoniosa, justa e igualitária. E sendo assim, um outro mundo é possível.

*Benjamin Nunes Pereira, é Jornalista, membro da Academia Conquistense de Letras e da Casa de Cultura de Vitória da Conquista, bancário aposentado, Licenciado em História, pela UESB com pós-graduação em Antropologia com ênfase na Cultura Afro-brasileira, pela UESB e pós-graduado em Programação e Orçamento Público, pela UFBA.

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