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Assédio moral horizontal cresce nas agências da base

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O Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região tem recebido inúmeras denúncias sobre assédio moral cometido por gestores. Entretanto, a modalidade de violência comum ao alto escalão dos bancos vem sendo disseminada também entre colegas. O Sindicato vem acompanhando um lamentável crescimento do assédio moral horizontal nas agências da base.

A prática acontece quando funcionários hierarquicamente iguais ou com funções de subchefias dirigem ataques psicológicos de forma continuada a colegas. A violência, que pode ser instituída por meio de gesto, palavra, texto, comportamento, entre outras coisas, fere a dignidade e a integridade física ou psíquica da vítima, quebrando sua autoestima, ameaçando seu emprego e degradando o clima de trabalho. O intuito do agressor, geralmente, é autopromoção, visando o reconhecimento dos superiores e crescimento na carreira.

Repassar instruções confusas e imprecisas, dificultar o trabalho, atribuir erros imaginários ao trabalhador, sobrecarregar de tarefas, ignorar a presença do trabalhador ou não lhe dirigir a palavra na frente dos outros deliberadamente, fazer críticas ou brincadeiras de mau gosto em público, retirar-lhe instrumentos de trabalho injustificadamente são algumas das condutas mais comuns aos assediadores.

“Às vezes esses funcionários estão sendo usados pelos seus superiores com promessas de promoção, e acham que perseguir os colegas é ‘mostrar serviço’. No entanto, ao cometer esses abusos, estão assumindo o risco de serem processados e até pagarem indenizações”, afirma a diretora de Assuntos de Saúde e Qualidade de Vida do Trabalhador, Eneide Lima.

O trabalhador que sofre assédio moral deve denunciar. Além de ter direito à indenização, de maneira a retratar a violência, é uma forma de coibir novos casos no ambiente de trabalho.

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