Mesmo sendo imprescindíveis às ações de vigilância dos ambientes de trabalho e de atenção à saúde dos trabalhadores baianos, o Centro de Referência Estadual em Saúde do Trabalhador (CESAT) e a Diretoria de Vigilância e Atenção à Saúde do Trabalhador (DIVAST) estão sofrendo ameaças iminentes de terem suas equipes técnicas separadas – o que representa mais um claro ataque às lutas trabalhistas.
O CESAT atua em ações de vigilância do ambiente de trabalho, na capacitação de recursos humanos e na descentralização das ações para as regionais de saúde dos municípios, coordenando a política estadual de saúde do trabalhador. A DIVAST, gerenciada pelo CESAT, é também responsável pela gestão estadual da Rede de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador do Sistema Único de Saúde (SUS) na Bahia e por atuações na Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (RENAST).
Agora, uma proposta do governo estadual tenta separar, arbitrariamente, as equipes da DIVAST e do CESAT, desarticulando a atuação técnica do Centro de Referência.
“Essa atitude implicará na fragmentação do serviço, em dificuldade de acesso à rede, colocando em risco a qualidade da atenção à saúde da população trabalhadora. Além disso, tem o aspecto simbólico daquele espaço para os trabalhadores e trabalhadoras na Bahia. Mexer nesse aspecto, sem que haja razões infraestruturais, é fazer aceno para a classe patronal num momento em que o governo federal é ideologicamente contrário aos direitos trabalhistas, tentando cercear a voz e a autonomia desse enorme contingente que vive do trabalho” afirma Luís Rogério Santos, membro da Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador, Conselheiro Municipal de Saúde e professor universitário (IMS/UFBA).
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