Categorias que não tiveram atividades presenciais suspensas foram as que mais morreram
Nesta semana o Dieese, publicou uma pesquisa que tem como objetivo avaliar o crescimento de desligamentos no trabalho em decorrência de falecimento.
Apesar da pesquisa não especificar a motivação das mortes. Em um país onde já morreram mais de 430 mil pessoas por conta da Covid-19, é impossível não relacionar este aumento de desligamentos a esta pandemia que estamos enfrentando.
Como era de se esperar as categorias que não puderam parar de trabalhar presencialmente foram as que mais sofreram. Nas atividades de atenção à saúde humana, o crescimento foi de 75,9%. Sendo que, entre os médicos, os desligamentos por morte triplicaram e entre os enfermeiros, duplicaram.
Na categoria da pesquisa, que inclui atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados, o crescimento foi de 114,6%, quando comparados o primeiro trimestre de 2020 e o primeiro trimestre de 2021. No ano de 2020 foram registradas 777 mortes neste setor e só nos primeiros três meses deste ano foram contabilizadas 337 mortes.
Confira aqui a pesquisa completa.