Cerca de 57% dos afastamentos de bancárias e bancárias do trabalho ocorreu por problemas de saúde mental e comportamental. Os dados foram revelados pela pesquisa realizada pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em 2022.
O veículo também destacou o recorte da Caixa. Em 2022, 75,4% dos afastamentos foram motivados por doenças mentais no banco público.
O estudo comprova um aumento significativo deste tipo de adoecimento. O Dieese fez o mesmo levantamento em 2012. Na época, o afastamento de trabalhadores por problemas de saúde mental e comportamental representava 30% dos casos.
Em outro levantamento, divulgado em abril de 2023, o Dieese mostrou que 41,9% dos bancários admite que tomou algum medicamento controlado nos doze meses que antecederam a pesquisa.
Na região do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região, em 2023, 30% das Comunicações de Acidente de Trabalho (CAT) abertas, eram relacionadas às doenças psiquiátricas.