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Bancários aprovam Acordo Coletivo de Teletrabalho do BB

Trabalhadoras e trabalhadores do Banco do Brasil, da base do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região, aprovaram, por meio de consulta virtual, o Acordo Coletivo que regulamenta o Teletrabalho no banco. A Assembleia Extraordinária Específica aconteceu nos dias 8 e 9 deste mês e 85,7% dos participantes votaram a favor da proposta, que terá vigência de dois anos a partir da data da sua assinatura.

Para instruir a categoria sobre os termos negociados, a diretoria do Sindicato realizou uma reunião online na última terça-feira (8). Para o BB, fica entendido como teletrabalho toda e qualquer prestação de serviços realizada remotamente, de forma preponderante ou não, fora das dependências do banco ou em local diferente do de lotação do funcionário, com a utilização de tecnologias da informação e comunicação.

Fica garantido que o banco disponibilizará para as bancárias e bancários cadeira ergonômica, equipamento eletrônico corporativo, seja computador desktop ou notebook e acessórios, como mouse, teclado, headset. Além disso, será paga uma ajuda de custo mensal de R$80 para quem estiver em teletrabalho em, pelo menos, 50% dos dias úteis do mês e auxílio-refeição e alimentação e vale-transporte serão mantidos.

A adesão a essa modalidade será facultativa, por parte da funcionária e funcionário. No acordo, o banco também possibilita três modalidades de trabalho remoto, na residência do funcionário (home office), em outras dependências do banco (on office) e também fora da praça de lotação, por interesse do funcionário, sendo necessária a autorização do comitê da unidade gestora.

O controle de jornada será a partir da implementação do sistema de controle da jornada, para evitar que haja excesso de trabalho e demandas fora do expediente.

“Ter regulamentado o regime de teletrabalho é uma conquista para a categoria, pois vai garantir os mesmos direitos de quem trabalha nas agências, que estão previstos em nossa CCT e ACT. Outro destaque importante é que esse acordo é a garantia regras claras para proteger a categoria dos abusos. Apesar da avaliação positiva sobre a aprovação da proposta, temos a consciência de que precisamos acompanhar e continuar discutindo o acordo para garantir melhorias e corrigir distorções durante a sua vigência”, avalia Leonardo Viana, bancário do BB e presidente do SEEB/VCR

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