Bancários de Vitória da Conquista e Região participaram da Greve Geral no último dia 14. A mobilização aconteceu em todo o país contra a reforma da Previdência, em defesa da Educação e por mais empregos. Segundo estimativa das centrais sindicais, a Greve Geral aconteceu em mais de 300 cidades, nos 26 estados da federação. As agências bancárias da base do SEEB/VCR permaneceram fechadas até as 12h em protesto contra as privatizações, o fatiamento das estatais e em combate às demissões nos bancos privados.
Em Vitória da Conquista, a concentração dos manifestantes aconteceu na Praça Guadalajara e seguiu para o Centro da cidade, com o objetivo de alertar sobre as medidas nefastas que o governo tem adotado contra a população. Além da categoria bancária, representantes de entidades sindicais, movimentos sociais e estudantis também estiveram presentes, fortalecendo a luta contra os ataques recorrentes do governo Bolsonaro. Atos também foram realizados em outras cidades, como Poções, Brumado e Itapetinga.
Para a bancária Gisele Rodrigues, do Banco do Brasil, a união da classe trabalhadora é fundamental. “Hoje é um dia muito importante para todos nós trabalhadores, para tentarmos garantir nossos direitos que, com muito custo, foram adquiridos, e hoje por conta desse desgoverno que temos no Brasil, corremos o risco de perder. É impossível a gente conseguir alguma mudança, alguma melhoria ou a garantia de tudo que foi conquistado se todo mundo não fizer sua parte. Se a gente não parar, não forçar os nossos governantes a tomarem providências, a gente não vai conseguir”, afirma.
A diretora de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Sarah Sodré, pontua a importância de cobrar do governo a discussão de pautas de interesse da população. “A greve é um movimento legítimo e se faz necessária quando as demandas da classe trabalhadoras não são atendidas, e nesse momento nossos direitos são ameaçados de extinção. A desestruturação da Previdência e o sucateamento das universidades públicas afetam duramente toda a população. O governo fala em cortes de despesas, mas em nenhum momento corta a própria carne. Pautas como uma reforma política e tributária deveriam ser amplamente discutidas”, conclui.