Bancários falam da abertura do capital da CEF

Luzia Oliveira
CEF/Vitória da Conquista

Foi uma decepção este posicionamento da presidente, pois tudo que ela falou em campanha, fez ao contrário, com aumento de juros, aumento de gasolina, etc. Por isso estamos fazendo este trabalho para ver se a população e os grandes centros ficam do nosso lado, porque é maléfico para a população, para os programas sociais, e uma empresa de 154 anos, 100% pública, não poderia concorrer com nenhum banco particular.

Murilo Santos
CEF/Vitória da Conquista

A abertura de capital é um retrocesso, em um banco com mais de 154 anos de história, que vem contribuindo para o desenvolvimento social do país, atuando nas áreas de habitação, saneamento básico, infraestrutura. Como bancário eu acho bem provável que haja um aumento do assédio moral, pressão por cumprimento de metas, porque quando uma empresa abre seu capital na bolsa de valores, seus acionistas querem lucro.

Marcelo Prado

CEF/Vitória da Conquista

Eu sou arquiteto da CEF, trabalho com a gerência de habitação, principalmente com o Minha Casa Minha Vida, e a gente tem muita preocupação com o futuro dos programas sociais. Com o investimento privado a gente não sabe se haverá interesse em trabalhar com esses programas, já que são áreas da Caixa que não têm o lucro que um banco privado busca, mas que trazem benefícios para a população de modo geral.

Viviane Sobrinho
CEF/Vitória da Conquista

Eu me sinto traída. O governo prometeu uma coisa durante a campanha eleitoral e nos primeiros dias de governo já se mostrou totalmente diferente. A Caixa é uma empresa do povo, é uma empresa que dá lucro e a gente trabalha muito aqui para entregar à sociedade um trabalho de qualidade. Essa abertura de capital é um desrespeito tanto ao povo brasileiro, quanto aos funcionários da Caixa.