No último dia 10, a categoria bancária participou ativamente do Dia do Basta em Vitória da Conquista. A mobilização, construída conjuntamente pelo Sindicato dos Bancários de Conquista e Região com outros sindicatos, movimentos sociais e estudantis, ocupou ruas do Centro para dizer não à retirada de direitos e esclarecer à população sobre os ataques que estão acontecendo contra a classe trabalhadora.
A manifestação fez parte de um ato nacional, convocado pelas centrais sindicais para fortalecer um movimento contrário ao desemprego, à retirada de direitos sociais e trabalhistas, às privatizações, ao aumento do gás e dos combustíveis, e aos ataques do governo Temer.
Uma pauta regional também foi elaborada pelas entidades que compõem o Fórum Sindical e Popular de Vitória da Conquista. O documento destacou a defesa das empresas públicas, da educação e do transporte público de qualidade, e denunciou também o desrespeito do governador Rui Costa e o prefeito Herzem Gusmão para com os seus servidores. “Existe um conjunto de medidas que estão sendo tomadas municipalmente, estadualmente e nacionalmente de ataques aos direitos trabalhistas. É preciso que a classe trabalhadora esteja organizada para fazer o enfrentamento. Por isso que esse dia 10 foi convocado como o dia do basta aos ataques aos nossos direitos, basta de ataque à Previdência, basta de ataques ao serviço público”, afirmou Sérgio Barroso, presidente da Adusb.
deliberado em assembleia no dia 8, as agências da região tiveram seus atendimentos retardados como forma de protesto. “Neste momento, onde estamos na iminência de termos nossos direitos retirados pelos patrões, precisamos estar unidos e na rua para denunciar os desmandos dos bancos. É a hora também de estarmos juntos com todas as categorias, que também estão sofrendo ataques, para construirmos uma saída para os de trabalhadores”, considera Lázaro Lima, bancário do BNB.
O presidente do Sindicato dos Bancários, Paulo Barrocas, ressaltou a necessidade do fortalecimento da luta nessa situação de correlação de forças com as instituições financeiras. “Estamos em Campanha Nacional contra a retirada de direitos, o arrocho salarial e a privatização das empresas públicas. Até agora os bancos não apresentaram uma proposta que traga melhorias para os bancários e para o atendimento da população, por isso fomos às ruas demonstrar que não vamos ficar calados. Nossa categoria tem uma história de lutas e vitórias, e vamos resistir para alcançar novas conquistas”, considera.