Na última sexta-feira (20), os bancários realizaram uma manifestação contra o processo de reestruturação do Banco do Nordeste. Na base territorial do Sindicato, as unidades Bairro Brasil, Barra da Estiva, Itapetinga e Vitória da Conquista aderiram ao protesto, retardando em uma hora o início do atendimento.
A mobilização fez parte do Dia de Luta no BNB, que buscou alertar a sociedade sobre as consequências do desmonte anunciado pelo banco no último dia 13, que irá fechar 19 agências em todo o Nordeste, entre elas a agência do Bairro Brasil.
O processo de reestruturação, assim como vem acontecendo no Banco do Brasil e já foi anunciado na Caixa Econômica, não foi dialogado com a categoria e trará prejuízos para bancários e clientes. “É importante mostrarmos união nesse momento difícil, pois sabemos que no final seremos todos prejudicados, independente da nossa agência não estar sendo fechada. A sobrecarga de trabalho vai aumentar e vai precarizar o atendimento, piorando para os clientes e funcionários”, afirma a bancária Roberta Maciel, do BNB/Vitória da Conquista.
A categoria também está denunciando a falta de critérios para o fechamento das agências. A unidade do Bairro Brasil, por exemplo, não gera prejuízos, não passa por problemas e tinha projeção de crescimento.
Além disso, as medidas anunciadas como o aperfeiçoamento dos canais digitais, a expansão do Agroamigo e o aumento do número de gerentes de negócios, demonstram a intenção de mudança do perfil da instituição, no sentido da perda do caráter social em detrimento da obtenção do lucro.
“Esta é uma reestruturação feita de forma arbitrária, sem levar em consideração os prejuízos que virão para bancários e clientes. Somente com a mobilização de toda a sociedade será possível interromper esse processo de desmonte do BNB dos demais bancos públicos”, afirma Alex Leite, diretor de Imprensa e Comunicação.
Veja Mais!
Violência contra mulher é física e social
" Só alcançaremos mudanças sociais com a participação ativa das mulheres "