A Caixa de Assistência dos trabalhadores do Banco do Brasil – Cassi vem passando por sérias dificuldades financeiras e, mais uma vez, quem está pagando a conta da crise é o bancário. Esse foi um dos pontos altos das discussões no 30º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB), quando foi aprovado um Dia Nacional de Luta em Defesa da Cassi que será realizado no próximo dia 22.
Nos últimos anos, os funcionários têm sido os únicos a contribuir em busca de soluções. Ao longo de 2019, os bancários sofreram com dois reajustes ligados a coparticipação na Cassi. Em janeiro, foi anunciado o aumento de 30% para 40% na coparticipação de consultas médicas e psicoterapia, e de 10% para 20% nos serviços complementares. No mês de junho, passaram a ser cobrados 50% na coparticipação das consultas agendadas ou de emergência, sessões de psicoterapia, acupuntura e visitas domiciliares, e 30% nos serviços de fisioterapia, RPG, fonoaudiologia e terapia ocupacional que não envolvam internação hospitalar.
Ademais, foi aprovado o pagamento integral na coparticipação em determinados exames, com teto mensal de 1/24 e o valor excedente cobrado nos meses subsequentes. Anteriormente, os associados pagavam o valor de 1/24 apenas uma vez.
Cabe ressaltar que o Banco do Brasil não aporta nenhum valor sobre o pagamento das coparticipações, tampouco tem prestado auxílio financeiro à Caixa de Assistência, mesmo com uma crise deflagrada.
Para agravar a situação, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou a Resolução Operacional nº 2.439, instaurando uma direção fiscal na Cassi. A diretora fiscal nomeada, Maria Socorro de Oliveira Barbosa, é uma agente de mercado alinhada com a ideologia do atual governo, conhecida por um currículo marcado por liquidações de planos de saúde.
Na próxima quinta-feira (22), o Sindicato estará divulgando nas redes sociais do SEEB/VCR – Facebook, Instagram e também compartilhando via WhatsApp – o vídeo dos funcionários do BB reforçando a importância da defesa da Cassi. “O banco tem deixado claro que não quer se responsabilizar com nossa Caixa de Assistência e com a saúde dos associados, por isso é importante estarmos participando e nos informando para defendermos a Cassi solidária em todos os momentos”, destaca a vice-presidente do SEEB/VCR, Larissa Couto.
Participe da defesa da Cassi! Envie um vídeo comentando a sua relevância como patrimônio dos trabalhadores do Banco do Brasil.