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Bancários realizam mobilização no Dia de Luto e Luta da Caixa Econômica Federal

O Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região realizou, nesta terça-feira (11), o Dia de Luto e Luta nas agências da Caixa Econômica Federal. A mobilização faz parte de um ato nacional com objetivo de lembrar dos mais de 422 mil brasileiros mortos pela Covid-19 e cobrar uma maior celeridade na vacinação.

Para conscientizar a população, em Conquista, cartazes foram colados nas agências com a nota de esclarecimento e com os principais temas do protesto. O Sindicato também utilizou o carro de som para informar aos clientes e usuários sobre as reivindicações dos bancários.

A manifestação nacional cobra a inclusão dos bancários entre as categorias prioritárias do Programa Nacional de Imunização, tendo em vista que o serviço bancário foi considerado essencial e não deixou de prestar atendimento presencial neste período. Os funcionários da Caixa são fundamentais para a população e para a economia, pois conseguiram realizar o pagamento do Auxílio Emergencial – atendendo 65 milhões de beneficiários -, além de manter o fornecimento do FGTS, das pensões, do Bolsa Família e demais programas federais. A vacinação é imprescindível, não somente para a proteção dos trabalhadores bancários e seus familiares, mas também de toda sociedade. Pois a categoria pode se tornar vetor do vírus e o ambiente fechado das agências favorece a disseminação.

Os bancários também denunciam o desmonte do banco 100% público. Partes estratégicas da Caixa e responsáveis por boa parte de lucro, como a Caixa Seguridade que no ano passado faturou R$ 1,8 bilhão, estão sendo entregues ao grande capital privado. O propósito do governo e da direção do banco parece ser esvaziar sua capacidade de manter as políticas públicas, como o Bolsa Família e o Fies, e de investimento no desenvolvimento do país.

Além de ataques diretos à instituição financeira, a direção do banco penaliza os seus funcionários com a sobrecarga de trabalho. O déficit gerado pelos inúmeros programas de demissão voluntária já chega a 20 mil empregados a menos na empresa. Para piorar, a direção do banco público ainda efetuou o pagamento da PLR Social em um valor menor do que o acordado. O Acordo Coletivo de Trabalho firmado com os bancários na Campanha Nacional determina o percentual de 4% como base do pagamento. Ao invés disso, o banco está fazendo com 3% do lucro líquido contábil.

“Em um momento de pandemia, onde mais de 422 mil pessoas já perderam a vida, os funcionários da Caixa continuam submetidos ao risco diário no atendimento à imensa população que tem procurado os serviços bancários. Para piorar, o processo de privatização da instituição já está em curso e o não cumprimento de cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho têm trazido enormes prejuízos para os trabalhadores. É necessário que este governo respeite aqueles que contribuem decisivamente para que os programas sociais sejam levados para a maioria da população, além de serem fundamentais para todo o lucro gerado pela CEF”, afirma Alex Leite, diretor de Imprensa e Comunicação do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região.

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