Durante esta semana, bancários da base do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região estão realizando manifestações em Defesa dos Bancos Públicos. Em Conquista, a ação aconteceu segunda-feira (2), na Praça Barão do Rio Branco, próximo às maiores agências dos bancos públicos na cidade. Já em Brumado, na terça (3), o diálogo com a população sobre os riscos do sucateamento e da privatização foi realizado em frente às agências BB, CEF e BNB.
O governo Temer anunciou e vem promovendo a venda e concessão de mais de 55 empresas públicas. Os próximos afetados podem ser os bancos, o que entregaria ao capital privado um setor estratégico da economia brasileira. “A CEF, por exemplo, é um patrimônio de todos os brasileiros e é uma instituição centenária que não pode cair nas mãos de quem só quer o lucro. A privatização deste banco vai afetar diretamente a população de baixa renda, que não interessa aos bancos privados. Só os bancos públicos suprem os financiamentos voltados para o desenvolvimento social, como a agricultura familiar, que é quem realmente coloca a comida na mesa dos brasileiros, saneamento básico, água potável e energia”, destaca o bancário José Bruno, da CEF/Brumado.
A mobilização da categoria busca conscientizar a população sobre os ataques feitos contra as estatais e a importância delas para o pais. “A gente tem observado uma tentativa de sucateamento dos bancos públicos. Se não lutarmos, se não unirmos forças e segurarmos um na mão do outro, se não corrermos em defesa do que já é nosso, vamos perder um grande patrimônio do país, que, além do BB, são todos os outros bancos públicos, a CEF e o BNB, por exemplo”, ressalta Luciana Silva, bancária do BB/Vitória da Conquista.
As atividades seguem também em outras cidades da base. Nesta quarta-feira (4), a mobilização acontece em Itapetinga, também em frente aos bancos públicos, às 9h. Na quinta-feira (5), a categoria se manifesta em Poções, no mesmo horário dos atos nos outros municípios. “Neste momento de ataques e reestruturação dos bancos públicos, com fechamento de agências e redução do quadro de funcionários, fica clara a intenção do governo golpista de entregar o patrimônio do povo ao capital especulativo. Temos que continuar mobilizados, em toda base, em defesa das nossas empresas”, alerta Larissa Couto, vice-presidente do SEEB/VCR.
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