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Banco do Brasil anuncia reestruturação em todo o país

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Sem nenhuma discução com os representantes dos bancários e de forma autoritária, Banco do Brasil anunciou no último domingo (30) uma reestruturação envolvendo corte de agências e redução no quadro de funcionários em todo o país. De acordo com o comunicado oficial, 379 agências serão transformadas em postos de atendimento e outras 402 serão fechadas.

A redução no quadro de funcionários está sendo estruturada com base no Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (PEAI), de adesão voluntária até o dia 09 de dezembro. O número estimado pelo banco de funcionários que devem aderir ao PEAI é de 18.000.

Além disso, apesar do lucro de mais de R$ 7,070 bilhões nos nove primeiros meses de 2016, o banco também oferecerá a redução de jornada de 8 para 6 horas diárias a 6 mil assessores da direção geral e superintendências, com objetivo de diminuir em 16,25% o salário médio.
Na última segunda-feira (21), bancários e diretores sindicais se reuniram com o superintendente Regional do Banco do Brasil, Eliésio Vasconcelos, para discutir a reestruturação e a situação dos funcionários da base do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região. Na base do SEEB/VCR, a agência da av. Régis Pacheco será fechada e as agências Barão do Rio Branco e Iguaí passarão a ser Postos Avançados de Atendimento – PAA.

A diretoria do Sindicato está acompanhando de perto o processo de reestruturação. Segundo informações passadas pela superintendência, os funcionários da agência Régis Pacheco serão realocados preferencialmente para as agências de Vitória da Conquista. Ainda não há prazo para a realização dessas transferências, pois o banco aguarda até o dia 9, quando será encerrado o prazo de inscrição no plano de aposentadoria.
Para a diretora de Cultura e Formação Sindical, Larissa Couto, em um momento como este a categoria deve estar ainda mais unida e preparada para a luta. “Devemos nos preparar para enfrentar essa política imposta pelo banco, que transfere a responsabilidade mais uma vez para os trabalhadores que deverão sofrer com essa reestruturação, afetando a vida de milhares de funcionários que terão que se aposentar, perderão comissões ou terão que mudar de cidade para manter suas comissões numa decisão unilateral e sem negociação prévia”, conclui.

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