Os bancos que atuam no Brasil continuam apostando na política de aumentar o lucro a todo custo. Para isso, arriscam a saúde de funcionários, com sobrecarga de trabalho e cobrança por metas cada vez mais abusivas, além de desrespeitar os clientes, com o fechamento de agências e a consequente precarização do serviço.
A postura dos bancos não mudou nem mesmo durante a pandemia, causada pelo coronavírus. Ao contrário, os banqueiros aproveitaram o momento para encerrar as atividades em centenas de agências pelo país, além de empurrar os clientes para os canais de atendimento digitais, possibilitando assim, a dispensa de milhares de bancários.
Estas manobras possibilitaram que os lucros dos bancos crescessem ainda mais. Apenas no primeiro semestre de 2021, quatros dos maiores bancos em atuação no país lucraram juntos R$ 43,84 bilhões – Itaú (R$ 12,94 bi), Bradesco (R$ 12,8 bi), Banco do Brasil (R$ 10 bi) e Santander (R$ 8,1 bi).
No mesmo período, eles fecharam 1.647 agências físicas e demitiram 15.493 funcionários. Isso em um período em que deveriam preservar o emprego e a saúde das pessoas. O resultado é o aumento das filas para os clientes e o adoecimento dos bancários que ficaram, devido à sobrecarga de trabalho.
Fonte: FEEB/BaSe