Estabilidade, fim da terceirização e dos correspondentes bancários e a formação de uma comissão para analisar os impactos e as mudanças tecnológicas. Nada disso importa para os bancos que, mais uma vez, negaram as reivindicações levadas para a mesa de negociação pelo Comando Nacional dos Bancários, nesta quinta-feira (11/09).
Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que o sistema financeiro tem cerca de um milhão de empregados. No entanto, pouco mais de 500 mil atuam como bancários. Os demais são terceirizados.
O posicionamento deixa claro que a estratégia do setor mais lucrativo do país é demitir para terceirizar. Assim, terá funcionários com as mesmas funções dos bancários, porém sem direitos. Um crime contra a convenção coletiva da categoria e ainda a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas).
O mais alarmante é que para a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) o número não é preocupante. Desta forma, a terceira rodada termina novamente em frustração. A única sinalização foi a intenção de realizar um seminário sobre inovação tecnológica, mas sem a participação da Comissão proposta pelos trabalhadores.
As questões sobre o piso e indenização adicional no aviso prévio ficaram para a rodada das cláusulas econômicas, na quarta e quinta-feira (10/09 e 11/09). "É preciso intensificar as mobilizações, pois na próxima semana entre em debate a remuneração", declara o presidente da Federação da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza, presente nos dois dias de negociação.
Dia Nacional
Em 11 de setembro, acontece o Dia Nacional de Luta pela Isonomia na Caixa. A hora agora é de mobilização e atenção total. Não dá para dormir no ponto.
Fonte: SBBA