Os bancos privados começaram o ano de 2016 com demissões. Só nas duas primeiras semanas de janeiro o Bradesco e Santander demitiram dois funcionários na base do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região. Mesmo com os altos lucros os bancos seguem com a redução do quadro.
Entre janeiro e novembro do ano passado, foram fechados 8.247 postos de emprego bancário em todo o país. A diferença entre admissões e demissões também foi desproporcional, com 28.745 contratações para 36.992 desligamentos.
Só na Bahia foram 430 desligados. Em Vitória da Conquista e região foi um total de 59, sendo 38 nos bancos públicos e 21 nos privados. O número de desligamentos nos bancos públicos foi o dobro em relação às demissões sem justa causa nos bancos privados.
As instituições privadas abusam da rotatividade de seus funcionários e os bancos públicos seguem com a política de enxugar a folha de pagamento. Cortar postos de trabalho significa sobrecarregar outros trabalhadores, coloca em risco a saúde dos bancários e piora a prestação de serviço à população.
“É inaceitável que os bancos continuem promovendo demissões imotivadas e sem justificativas convincentes, visto que os bancos vêm contabilizando lucros crescentes, a exemplo do que ocorreu em 2015. Demitir sem repor vaga é preocupante, pois acabam precarizando o atendimento aos usuários e sobrecarregam os bancários que são obrigados a assumirem as tarefas dos desligados”, ressalta Arnaldo Prates, diretor Regional de Poções do SEEB/VCR.
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