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Bancos não cumprem cota para deficientes

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2015, o Brasil possui cerca de 6,2% da sua população com algum tipo de deficiência. Um levantamento da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), de 2013, e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), de 2014, também aponta que 352 mil pessoas com deficiência estão inseridas no mercado de trabalho, mas outras milhares ainda esperam pela ampliação do processo de inclusão.
No que diz respeito ao setor bancário, o censo de 2014 da Febraban revelou que apenas 3,60% de funcionários com deficiência atuam nos bancos, sendo que o mínimo preconizado pela Lei 8.213/1991 é que sejam destinadas pelo menos 5% do total de vagas em instituições com mais de 1.001 empregados.
O Decreto 3.298/1999 considera deficiência toda perda ou anormalidade de uma estrutura, função psicológica, fisiológica ou anatômica que, por sua vez, gera incapacidade para o desempenho das atividades dentro dos padrões considerados normais para o ser humano.
Para a diretora de Cultura e Formação Sindical do SEEB/VCR, Larissa Couto, as pessoas com deficiência devem ter seus espaços garantidos nas instituições financeiras, a fim de desempenharem seu papel no mercado de trabalho. “Nós, enquanto trabalhadores, devemos sempre ter em mente a importância da democratização do mercado de trabalho e lutar pela inclusão das pessoas com deficiência. É preciso que os bancos tenham um trabalho de valorização e busquem contemplar essas pessoas em todas as suas potencialidades, oferencendo, pelo menos, o número de vagas que é determinado pela Lei”, afirma.

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