Ter na presidência da República alguém que atenda aos interesses do mercado financeiro como Michel Temer é pouco. Os banqueiros agora querem, efetivamente, um deles no comando do país. E estão dispostos a tudo. Para consolidar ainda mais a hegemonia no Brasil criaram o Partido Novo.
Por trás do falso discurso de mudanças, a sigla surge para colocar em prática os ideais neoliberais. Para isso, é preciso muito mais do que ter o dono do banco virtual Original, Henrique Meireles, à frente do Ministério da Fazenda do governo Temer, e o sócio e executivo do Itaú, Illan Goldfajn, na direção do Banco Central.
Não é por acaso que os principais financiadores da legenda são do sistema financeiro. Nomes como o de João Dionísio Amoêdo (ex-diretor do Itaú) – responsável por doar R$ 4,5 milhões – e Jayme Garfinkel (fundador da Porto Seguro), doador de R$ 250 mil, estão entre os financiadores do Partido Novo.
Outros grandes do setor bancário aparecem na lista, a exemplo de Cecília Socupira (filha do dono da 3G Capital, do grupo Itaú): R$ 250 mil; Pedro Moreira Salles (presidente do conselho do Itaú Unibanco): R$ 150 mil; Eduardo Mazzilli (vice-presidente do Itaú): R$ 100 mil; Israel Vainboim (ex-presidente do Unibanco): R$ 25 mil.
Fonte: SEEB/Ba