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Banqueiros e BNB mantêm intransigência

Na tarde do dia 13 aconteceram negociações em âmbito nacional com a categoria e específica do BNB. No primeiro caso, os banqueiros ratificaram a intransigência que têm adotado ao não apresentar qualquer avanço na proposta anterior – de 7% de reajuste nos salários mais um abono de R$ 3.300,00 – prontamente rejeitada pelos bancários.

Já no segundo caso, o enredo foi o mesmo. Ao afirmar apenas que vai seguir o índice que vier a ser firmado pela Fenaban (até o momento, uma lástima), a diretoria do BNB, fiel à indiferença, ao descaso e à insensibilidade que lhe têm sido peculiar em termos de reconhecimento e valorização dos funcionários, não apresentou nada referente às reivindicações específicas, que são inúmeras! Assim, a gestão do Banco, seguindo o modelo da patronal do setor privado, continua a fazer "ouvidos de mercador" para as péssimas condições financeiras e de trabalho da maioria dos seus trabalhadores.

As demandas internas no BNB são variadas, de natureza diversa, muitas delas postergadas há mais de uma década. Plano de cargos e salários digno, isonomia de tratamento em todos os níveis (cargos, funções e demais benefícios), fim do trabalho gratuito e das práticas de dano e assédio moral, convocação de novos funcionários, dignidade previdenciária e de saúde, reintegração de demitido injustamente, política de RH com transparência e isonomia, dentre muitas outras reivindicações.

Até mesmo questões que se imagina simples de resolver, no BNB viram novela sem fim. Há anos o ponto eletrônico, por exemplo, consta de negociações, já tendo inclusive sido apresentado como "conquista" de campanhas passadas sem que no entanto esteja funcionando a contento e devidamente implantado, até os dias de hoje. Quem não se lembra da campanha salarial do ano passado, quando constava da proposta do Banco aprovada pelo comando de greve: "Pautar até 30/11/15 a discussão de agenda para negociação do acordo específico para implantação do Ponto Eletrônico em todas as unidades".
 
Por tudo isso, não se justifica que a direção do Banco dê como resposta "seguir à Fenaban", porque a Fenaban não atenderá jamais a demanda específica do BNB.

Diante desse quadro caótico de responsabilidade dos patrões, a única alternativa que cabe aos trabalhadores no momento é recrudescer a GREVE para aumentar o poder de pressão da categoria, dobrar a empáfia patronal e do governo na perspectiva da vitória.

No contexto geral da classe trabalhadora, é urgente a unificação das lutas em curso no país, tanto para a solução das demandas específicas de cada categoria, quanto no sentido de enfrentar e derrotar os ataques que o governo ilegítimo está lançando contra direitos e demais benefícios da classe de modo geral, e da própria Nação, ao afirmar que está encaminhando processo de privatização de empresas públicas, prática nociva adotada pelo governo de Fernando Henrique Cardoso que quase levou o país à bancarrota.

 Nenhum direito a menos! "Só a luta muda a vida".

Fonte: AFBNB

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