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BB assedia bancários com remoção compulsória.

O projeto de desmonte do Banco do Brasil, promovido com anuência do governo Bolsonaro, segue precarizando a qualidade de vida dos funcionários. Nesta semana, o BB enviou um e-mail informando que dará início ao processo de remoção dos funcionários lotados em “dependências com excesso”.

O documento demonstra a falta de preocupação da empresa com uma decisão tão difícil. O prazo para inscrição voluntária é de apenas três dias, iniciando na última quarta-feira (3) e encerrando na sexta-feira (5).

O banco também anunciou que a partir do dia 8 o banco dará início às remoções e afirma que caso não ocorram a inscrição e movimentação no prazo estabelecido, a remoção “poderá ser realizada no interesse do banco”.

A orientação do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região é para que os colegas que não possuam interesse não façam a inscrição no processo.

Vale ressaltar que o SEEB/VCR já ingressou com uma ação na Justiça com o objetivo de evitar as transferências compulsórias anunciadas na reestruturação.

A diretoria defende que as remoções são totalmente unilaterais e não existe, por parte do banco, comprovação de real necessidade da promoção das transferências, em razão da alta demanda existente nos locais de lotação.

Em 2020, a Justiça proferiu decisão favorável ao SEEB/VCR, direcionada aos bancários de Vitória da Conquista, em outra ação que pleiteou o cancelamento das transferências.

“Inaceitável que, mesmo sabendo que existe decisão judicial impedindo as transferências compulsórias, o Banco do Brasil insiste em assediar os seus funcionários com ameaças de remoção para que eles peçam demissão. Orientamos as bancárias e bancários a não se manifestarem nesse processo e vamos levar mais esse assédio ao conhecimento da Justiça”, conclui Leonardo Viana, presidente do Sindicato.

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