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BB não quer se responsabilizar pela Cassi

No fim do mês de março, o Banco do Brasil apresentou uma proposta de custeio e governança para a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi). Diante disso, o Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região realizou um estudo da proposta, o que tornou possível observar que o BB manteve a lógica do que foi proposto e rejeitado pela ampla maioria dos associados na última consulta.

O objetivo central é se eximir da responsabilidade com a saúde dos associados. Para piorar a situação, de acordo com os negociadores patronais, o Conselho Diretor do BB não está disposto a aceitar qualquer alteração na proposta apresentada.

Entre os retrocessos apresentados, que devem ser levados para consulta junto ao corpo social, está a quebra do princípio da solidariedade ao criar a contribuição por dependentes, onde os associados da ativa passarão a contribuir com 4% sobre as verbas salariais, mais 1% para o primeiro dependente, 0,5% para o segundo e 0,25% a partir do terceiro, com piso de R$ 50,00 e teto de R$ 300,00 por dependente.

Além disso, o banco quer estabelecer a diferenciação entre ativos e aposentados. Depois de contribuir durante toda a sua vida de trabalho, agora o BB quer que o custeio para os aposentados fique em 4% sobre a soma dos benefícios do INSS mais Previ, acrescido de 2% para o primeiro dependente, mais 0,5% a partir do segundo dependente.

Em relação aos novos funcionários, o banco quer que assumam o pagamento da parte pessoal e patronal, como opção para que o Plano Associados seja reaberto e os funcionários admitidos desde 1º de janeiro de 2018 possam manter a Cassi após a aposentadoria.

O “Voto de Minerva” se manteve na diretoria, pois concede ao presidente o voto de qualidade para algumas questões operacionais de competência exclusiva da diretoria, mas não esclarece quais são os assuntos que podem ser enviados para ele. O mesmo não pode ser usado para alterar direitos, benefícios, regulamentos, estatutos, dentre outras questões.

Para a vice-presidente do SEEB/VCR, Larissa Couto, é preciso que os trabalhadores do BB digam não à essa proposta. “O banco tem feito questão de deixar claro que não quer ter nenhuma obrigação com os aposentados e com os novos funcionários a partir da aposentadoria. Essa proposta ataca a democracia, porque apresenta itens já rejeitados pela ampla maioria do corpo social e cria mecanismo para dificultar funcionários a se candidatarem a cargos representativos da CASSI. Portanto, devemos votar NÃO mais uma vez e forçar o banco a apresentar uma proposta que contemple nossas necessidades e mantenha nossa Caixa de Assistência equilibrada financeiramente”, destaca.

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