A companhia ainda revisou seu guidance para o desempenho do lucro ajustado este ano, que passou para a faixa de queda de 4% a recuo de 6%, ante baixa de 2% a aumento de 2%.
De acordo com o relatório da administração, o desempenho pode ser explicado totalmente pela contração de 34% do resultado financeiro combinado das coligadas e controladas, que foi influenciado pela queda na taxa média Selic, com efeito negativo na remuneração dos títulos pós-fixados. Além, disso houve impacto da abertura da curva de juros futuros, gerando resultado negativo de marcação a mercado dos títulos pré-fixados classificados na categoria “para negociação”.
“Por outro lado, o resultado operacional não decorrente de juros registrou aumento de 5,4% sobre igual período de 2017, decorrente em grande parte do crescimento nas receitas com taxa de gestão e melhora do índice de eficiência na Brasilprev associado à menor sinistralidade no IRB”, diz a BB Seguridade.
O volume total de prêmios emitidos de seguros, contribuições de previdência e arrecadação com títulos de capitalização somou R$ 13,268 bilhões no segundo trimestre, com baixa de 3,5% na comparação anual.
No segmento SH1 (vida, habitacional e rural), os prêmios cresceram 11,8%, para R$ 2,163 bilhões, com destaque para a alta de 41,4% no seguro prestamista. Já no SH2 (patrimônio e automóvel), houve retração de 4,3%, para R$ 2,075 bilhões, com declínio de 14,9% em danos.
A sinistralidade no SH1 ficou em 32,7%, com alta de 5,3 pontos porcentuais na comparação anual. Em SH2, a sinistralidade ficou em 54,3%, com queda de 2 pontos. O índice combinado ficou em 72,3% no SH1 (+3,2 pontos percentuais) e 100,8% no SH2 (-0,4 ponto).
As reservas técnicas de previdência se situaram em R$ 242,537 bilhões, com alta de 12,6%. A arrecadação com títulos de capitalização totalizou R$ 1,150 bilhão, elevação de 19,9%.
Fonte: Valor