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Bradesco demite no Brasil, mas investe R$ 1,2 bi nos EUA

De janeiro a setembro deste ano, o Bradesco lucrou mais de R$ 19 bilhões. Mas, a lucratividade não impediu que o banco demitisse milhares de funcionários na pandemia de Covid-19, fechasse centenas de agências e construísse agências de negócios sem vigilantes, sem portas giratórias e com número reduzido de bancários.

O Bradesco investirá mais US$ 230 milhões para acelerar o seu crescimento nos Estados Unidos. Cerca de R$ 1,2 bilhão. Isso depois de dois anos da compra de um banco no país. O investimento pretende marcar nova fase do antigo BAC Florida, que foi rebatizado e passa a operar como o nome Bradesco Bank e terá novas instalações a partir de 2023.

Prova de que o problema da política de cortes implementada pelo banco no Brasil não é dinheiro. Ao invés de não demitir, deixar os seguranças nas unidades e valorizar e contratar mais bancários para ajudar a economia brasileira, o Bradesco prefere abrir postos de trabalho nos EUA.

A realidade aqui é de precarização de atendimento, desemprego e sobrecarga de trabalho. Nas agências de negócios, os clientes penam com os autoatendimentos parcialmente paralisados por falta de numerários e manutenção dos equipamentos por todo o país. Segundo denúncias diárias, os correntistas insatisfeitos muitas vezes agridem os funcionários verbalmente e fisicamente. Não existe mais a figura do segurança nestes locais.

Fonte: FEEB/BA-SE.

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