Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região, Elias Jordão, que participou da reunião, o RH do Bradesco alegou não ter respostas, neste momento, para os empregados do HSBC, pois o processo que transcorria no Cade proibia o banco de ter acesso às informações sobre qualquer área, até a concretização final do negócio.
"Quando questionamos sobre o futuro dos trabalhadores do HSBC e do Bradesco, o RH do bancou replicou a frase do presidente, segundo a qual, o Bradesco não estaria apenas comprando um banco ou um negócio, mas assumindo pessoas e um capital humano. Infelizmente, esta resposta não nos basta. Sobretudo se considerarmos que fusões anteriores sempre trouxeram resultados negativos para os trabalhadores", afirma Elias Jordão.
Mais uma vez, o movimento sindical exigiu garantias de emprego e de não demissões, pois é evidente que as agências e departamentos de ambos os bancos trabalham com falta de funcionários. "Após nossa cobrança, o Bradesco se comprometeu a levantar todos os dados do HSBC e apresentar na próxima reunião", afirma o presidente do Sindicato.
O banco se comprometeu ainda a não tomar nenhuma medida negativa na área de RH. "Deixamos claro ao Bradesco que existe uma grande expectativa dos funcionários de ambos os bancos e que estaremos monitorando e mobilizando os trabalhadores para reagirem às medidas que penalizem os empregos", concluiu Elias Jordão.
Ficou pré-agendada para o dia 22 de junho uma nova reunião, para aprofundar a discussão sobre a fusão com o HSBC e suas especificidades. Na ocasião, a direção do Bradesco também ficou de trazer respostas às demais cláusulas da minuta de reivindicações específicas apresentada.
Fonte: SEEB Curitiba