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Brasil atinge superávit comercial de US$ 15,8 bi

Com o saldo positivo de US$ 1,6 bilhão da segunda semana de dezembro, o Brasil alcançou a marca de US$ 15,8 bilhões de superávit comercial em 2015. Conforme dados divulgados nesta segunda-feira (14) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), no período entre 7 e 13 de dezembro, o País registrou exportações de US$ 4,256 bilhões e importações de US$ 2,656 bilhões, gerando um saldo positivo de US$ 1,6 bilhão. No mês, as exportações somam US$ 7,296 bilhões e as importações, US$ 4,927 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,369 bilhões.

Diante dos resultados do começo deste mês, no acumulado desde o início do ano até 13 de dezembro, com 237 dias úteis, o Brasil registra exportações de US$ 181,647 bilhões e importações de US$ 165,837 bilhões, o que resulta em superávit de US$ 15,810 bilhões. Ao final da semana anterior, ou seja, de 1º de janeiro a 6 de dezembro, o superávit já era robusto (US$ 14,210 bilhões), mas agora deu um salto positivo de US$ 1,6 bilhão.

Balança comercial brasileira – valores em US$ bilhões
Período Exportação Importação Saldo
Dezembro (até a 2ª semana) 7,296 4,927 2,369
2ª semana de dezembro (7 a 13) 4,256 2,656 1,600
Janeiro a dezembro de 2015 (até a 2ª semana) 181,647 165,837 15,810
Fonte: MDIC

O diretor de estatística e apoio à exportação do MDIC, Herlon Brandão, comentou em 1º de dezembro, ao divulgar os resultados da balança comercial de novembro, a expectativa de o Brasil encerrar 2015 com saldo comercial positivo acima de US$ 15 bilhões. "Esperamos que encerre 2015 com cerca de US$ 15 bilhões de superávit", disse. Faltam agora três semanas para terminar esse ciclo.

Semana

A média das exportações da segunda semana de dezembro chegou a US$ 851,2 milhões, 12% acima da média de US$ 760,1 milhões da primeira semana, em razão do aumento nas exportações de básicos (alta 23,1%, de US$ 313,6 milhões para US$ 386 milhões, em movimento impulsionado por petróleo em bruto, minério de ferro, milho em grão, farelo de soja, carne bovina e café em grão) e de produtos semimanufaturados (crescimento de 38,4%, de US$ 98,7 milhões para US$ 136,6 milhões, em razão de açúcar em bruto, celulose, semimanufaturados de ferro ou aço, ferro-ligas, ouro em forma semimanufaturada, ferro fundido e alumínio em bruto).

Por outro lado, caíram as vendas de produtos manufaturados (caíram 7,6%, de US$ 331,4 milhões para US$ 306,2 milhões, em razão, principalmente, de aviões, motores e geradores elétricos, bombas, compressores e partes, tubos flexíveis de ferro/aço, açúcar refinado, motores para automóveis, veículos de carga e etanol).

Do lado das importações, houve retração de 6,5%, na comparação da média da segunda semana (US$ 531,2 milhões) ante a média da primeira semana (US$ 567,9 milhões), explicada, principalmente, pela queda nos gastos com combustíveis e lubrificantes, veículos automóveis e partes, químicos orgânicos/inorgânicos, adubos e fertilizantes, farmacêuticos.

Mês

Nas exportações, comparadas as médias até a segunda semana de dezembro deste ano (US$ 810,7 milhões) com a de dezembro do ano passado (US$ 795 milhões), houve crescimento de 2,0%, em razão do aumento nas vendas de produtos semimanufaturados (alta de 4,8%, de US$ 114,3 milhões para US$ 119,7 milhões, por causa de óleo de soja em bruto, celulose, açúcar em bruto e semimanufaturados de ferro/aço), produtos básicos (crescimento de 1,9%, de US$ 347,0 milhões para US$ 353,8 milhões, por conta, principalmente, de soja em grãos, milho em grãos, fumo em folhas, algodão em bruto, farelo de soja e minério de cobre) e produtos manufaturados (elevação de 1,3%, de US$ 313,2 milhões para US$ 317,4 milhões, em movimento impulsionado por tubos flexíveis de ferro/aço, motores e geradores elétricos, etanol, tratores, bombas, compressores e partes, automóveis de passageiros, açúcar refinado e aviões).

Em relação a novembro de 2015, houve crescimento de 17,4%, em virtude dos aumentos nas vendas de produtos básicos (crescimento de 20,6%, de US$ 293,3 milhões para US$ 353,8 milhões), semimanufaturados (alta de 18,7%, de US$ 100,8 milhões para US$ 119,7 milhões) e manufaturados (elevação de 13,9%, de US$ 278,6 milhões para US$ 317,4 milhões).

Nas importações, a média diária até a segunda semana de dezembro de 2015, de US$ 547,5 milhões, ficou 29,9% abaixo da média de dezembro de 2014 (US$ 781,5 milhões). Nesse comparativo, decresceram os gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (-58,3%), equipamentos elétricos e eletrônicos (-38,6%), veículos automóveis e partes (-34,3%), plásticos e obras (-27,4%), equipamentos mecânicos (-25,9%) e siderúrgicos (-24,7%).

Ante novembro de 2015, houve retração de 13,2%, pelas quedas em combustíveis e lubrificantes (-28,4%), equipamentos elétricos e eletrônicos (-21,5%), plásticos e obras (-15%), veículos automóveis e partes (-12,8%) e químicos orgânicos/inorgânicos (-12,8%).

Fonte: Portal Brasil, com informações do MDIC

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