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Caixa abre novo PDV. Adesões começam nesta sexta

Representantes dos trabalhadores criticam a medida que irá precarizar ainda mais as condições de trabalho no banco

A Caixa Econômica Federal anunciou na quarta-feira (30) a abertura de um novo programa de demissão voluntária (PDV) para mil empregados. Segundo a direção do banco, a adesão deverá ser feita entre os dias 1 e 8 de novembro. Os desligamentos dos trabalhadores da Matriz e das filiais será entre 2 e 8 de dezembro e o das agências e SR entre 16 e 20 de dezembro.

Os inscritos no PDV vigente não podem participar. Também não poderá ocorrer migração de data de um PDV para o outro. Este é o quarto PDV aberto pela Caixa nos últimos anos. No primeiro, em 2017, o alvo eram os empregados aposentados pelo INSS ou que poderiam se aposentar até 30 de junho daquele ano. Em julho do mesmo ano, o banco anunciou a reabertura para completar a meta de 10 mil que não foi cumprida inicialmente. Em maio de 2019, teve o terceiro para 3,5 mil empregados.

“A nossa luta é para melhores condições de trabalho e de atendimento à população. Para isso, precisamos de mais trabalhadores e não menos. Esta redução prejudica não só os trabalhadores que ficam, como também a população, que é prejudicada diretamente. Nós queremos mais contratações, os aprovados no concurso de 2014 precisam ser chamados para começarem a trabalhar”, afirmou Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa.

Para o presidente da Fenae, a redução do quadro de pessoal faz parte da política de desmonte promovida pelo atual governo. “O que tem ocorrido nos últimos anos é um encolhimento cada vez maior do banco. O número de empregados caiu de 101 mil para 84 mil.  Diminuiu o número de trabalhadores, a direção do banco anuncia que vai vender ativos e outras áreas rentáveis do banco, e não vai demorar muito para fechar agências. Não podemos admitir que continue esse ataque a uma empresa que tem mais de 150 anos de história, que sempre contribuiu para o desenvolvimento econômico e social do país. É um desrespeito com a sociedade e com seus trabalhadores”, enfatizou Jair Pedro Ferreira.

 

Fonte: Contraf-Cut

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