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Caixa diz não existir “informação oficial” sobre GIRETs

Em ofício enviado à GEING no dia 16 de dezembro, a Comissão Executiva dos Empregados cobrou transparência nas informações sobre mudanças em áreas da Caixa. Em caso de movimentações suspeitas, trabalhadores devem fazer denúncias ao sindicato da respectiva região

“Não há informação oficial, por parte da empresa, no sentido de promover a mencionada reestruturação”. Essa foi a resposta da Caixa Econômica Federal, por meio da Gerência Nacional de Informações Corporativas e Negociação Coletiva (GEING), para o questionamento feito pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) sobre uma possível proposta de reestruturação das Gerências de Filial de Retaguarda de Agência (GIRETs).

Em ofício enviado ao banco no dia 16 de dezembro, a CEE/Caixa informou que “entidades sindicais e do movimento associativo de diversas partes do Brasil têm recebido inúmeros questionamentos relativos ao processo que estaria em curso”. E ainda: “não é de hoje que circulam informações sobre reestruturações não somente nas GIRETs, como em outros segmentos do banco. A falta de comunicação adequada da Caixa acerca do assunto gera um clima de instabilidade e apreensão entre os empregados”.

Fabiana Matheus, coordenadora da Comissão Executiva, garante que as entidades continuarão atentas a qualquer movimentação. “A GEING informou que o que houve foi apenas uma consulta a trabalhadores sem função lotados nas RERETs com vistas a uma eventual transferência para a CITDI da mesma região. Por isso, se houver qualquer movimento suspeito, é essencial que os trabalhadores façam denúncias ao sindicato de bancários da respectiva região”, afirma.

Ainda no documento encaminhado à Caixa, a CEE/Caixa reiterou que, segundo a cláusula 56 do ACT 2014/2015, renovada na cláusula 55 do ACT 2015/2016, o banco deve apresentar, na mesa permanente de negociação, um plano de ação para resolução definitiva das situações apontadas sobre saúde, segurança e condições de trabalho do Tesoureiro Executivo”. Na resposta enviada, a Caixa não se manifestou sobre o tema.

Fonte: FENAE

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