Atualmente, as decisões são tomadas por três diretores indicados pelo governo e dois eleitos pelos empregados, restringindo a representatividade dos participantes e impondo a vontade do governo.
Segundo os representantes dos participantes, é possível aos indicados a utilização da vantagem temporária, superveniente do Estatuto, como método desequilibrado para o tratamento de questões sensíveis, sem considerar o ponto dos participantes.
De acordo com o diretor de Benefícios, Jair Pedro Ferreira, entre as ameaças colocadas está a retirada de atribuições e áreas dos participantes na gestão da Fundação. “Isso se dá através da modificação das estruturas organizacionais e de cláusulas previdenciárias para retê-las sob controle único e centralizado, podendo torná-las prejudiciais aos participantes e favorável à agenda da patrocinadora”, explicou.
Para o movimento, é evidente o uso da prática antidemocrática para esconder temas sensíveis, em votações que já se sabe o resultado, sem chance de desempate e nas quais não tem sido necessário nem a utilização do “voto de qualidade” que desgastaria os indicados.
Em face destes acontecimentos, os representantes dos participantes reiteram a defesa da democracia e dos participantes e estão estudando, no interesse coletivo, respostas firmes que possam restituir o debate democrático e garantir a defesa dos direitos.
Fonte: Fenae, com edições da Contraf-CUT