Sindicato dos Bancários Sindicato dos Bancários
Mesmo com a política de desmonte e os ataques do governo federal, a Caixa informou nesta quinta-feira (24/2), que obteve o lucro líquido de R$ 17,3 bilhões em 2021, um crescimento de 31,1% na comparação com o ano anterior. O aumento das receitas com o credito e prestação de serviços contribuíram de forma significativa para o resultado.
Em 2021, a carteira de crédito ampliada registrou saldo de R$ 867,6 bilhões, um aumento de 10,2% em 12 meses. Segundo o balanço do banco, no quarto trimestre de 2021 foram concedidos R$ 114,7 bilhões em crédito, aumento de 5,2% em comparação com o mesmo período de 2020.
No quarto trimestre de 2021 a margem financeira alcançou R$ 11,5 bilhões. O valor corresponde a um aumento de 8,5% na comparação com o mesmo período de 2020. O crescimento é decorrente, principalmente, dos aumentos de 27,2% no resultado com operações de títulos e valores mobiliários e de 16,2% nas receitas com operações de crédito.
Em relação ao financiamento para a casa própria, a Caixa informou que, no acumulado de 2021, foram contratados R$ 140,6 bilhões, considerando os recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE) e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Essa contratação é 20,8% maior que a realizada em 2020.
Venda de ativos
Para o secretário geral da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza, é preciso avaliar os resultados da Caixa com cuidados. “Em consonância com a estratégia adotada pela direção do banco desde 2019, dos R$17,3 bi de lucro, R$ 7 é não recorrente, portanto não advém de operações comerciais. Dos R$ 7, quase R$ 5 bi é resultado de privatizações e venda de ativos. Para ficar claro a todos, se a Caixa mantiver a política de venda de ativos, não sobrevive mais 2 ou 3 anos. Por essa razão a luta contra a privatização das operações precisa se fortalecer ainda mais”, ressaltou.
Fonte: FEEB/BA-SE.
