Além de cobrar avanços nos protocolos de segurança contra a Covid-19, a Comissão vai discutir teletrabalho e banco de horas
A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), que assessora a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), irá se reunir com a Caixa nesta terça-feira (16), em mesa permanente de negociação, para discutir o reforço e melhorias às medidas de segurança contra a Covid-19, regras do teletrabalho, banco de horas e a utilização dos sistemas do banco em acesso remoto e fatores de autenticação próprios.
Segundo a Caixa, este novo modelo de autenticação tem o objetivo de aumentar a segurança no acesso dos empregados aos sistemas corporativos, mas a discussão é o que o aparelho de celular para autenticar o acesso aos sistemas não será disponibilizado aos empregados.
“Estamos num momento de pandemia onde precisamos avançar em diversos itens junto ao banco. Os colegas estão preocupados e com razão. Temos um cenário de pagamento de auxílio emergencial que se aproxima e os empregados estão estafados e com medo do coronavírus”, ressaltou a coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. “Paralelo a isso ainda temos a questão do assédio na cobrança de metas, que acontece tanto no trabalho presencial quanto no home office, o que aumenta o adoecimento. Sistemas instáveis e que estão comprometendo o trabalho. Toda a pauta colocada é importante e urgente. E queremos respostas e soluções da CAIXA. Sem contar que ainda temos pendências de mesa anteriores e de ofícios enviados” reforçou.
A reunião da mesa permanente de negociação será realizada às 10h, por vídeoconferência, com ferramenta de comunicação Teams.
Confira a pauta da CEE para a reunião:
– Aprimoramento dos Protocolos de Prevenção ao Covid (implementação de anteparo de acrílico em todas as mesas de atendimento; limitação da quantidade de clientes por vez nas agências; retorno de vigilante e recepcionistas para triagem de filas; revisão da lista de “serviços essenciais”; testagem para todos os empregados da unidade onde houver caso suspeito/confirmado;
– Incluir, na discussão da melhoria dos protocolos, a inclusão da aferição da temperatura para ingresso nas unidades;
– Cobrança da higienização, independente de caso de COVID;
– Padronização do tipo de máscaras eficazes (M 95, Pff 2, Tripla cirúrgica)
– Aumento do número de pessoas em Projeto Remoto e retorno do rodízio (o decreto de Brasília prevê isso, por exemplo);
– Não exposição de “Nome e Sobrenome” de funcionário em SMS de avaliação de atendimento;
– Revogação da determinação de 20/01 que previa a ampliação do número de pessoas trabalhando presencialmente nas unidades, inclusive áreas meio;
– CR444 (PQV);
– Objetivos Smart – VIRED;
– Exclusão de metas de produtos durante a Pandemia;
– Uso de celular/equipamento pessoal;
– Revisão/Suspensão de destituições de função e rebaixamentos durante a plena pandemia;
– Mobilidade dos empregados antes das novas contratações;
– Prorrogação do prazo para fruição dos dez dias de compensação dos GGR’s;
– Ampliação do prazo para certificações e manutenção das funções;
– Lives durante horário de atendimento;
– PSIs (transparência);
– Inclusão dos bancários nos grupos prioritários da vacinação;
– Melhorias nos sistemas, para evitar problemas de lentidão e dificuldades de acesso como os ocorridos nos últimos dias;
– Não responsabilização dos empregados em problemas decorrentes das falhas tecnológicas;
– Reestruturação nas áreas meio;
– Inibir que empregados atuem fora da agência (após a porta giratória).
Fonte: Fenae