Após quase dois meses de enrolação, aconteceu o esperado. Sem considerar a lucratividade obtida com o trabalho incessante dos bancários e sem nenhum respeito às necessidades da categoria, os banqueiros apresentam uma proposta que não atende às nossas reivindicações.
Assim como nos anos anteriores, a Federação Nacional dos Bancos transforma a negociação do acordo coletivo em um momento de impedir que as conquistas da categoria avancem no mesmo ritmo em que crescem seus lucros. A proposta de apenas repor a inflação é uma afronta a quem esperou dois anos para negociar. No entanto, repete a estratégia de anos anteriores, apostando no imobilismo dos trabalhadores que, afetados pelo desemprego e pela conjuntura econômica e política, ficam apreensivos em participar da luta.
Já sabemos que, sem luta, nada se conquista. Mais uma vez, seremos obrigados a mostrar nossa força coletiva, participando ativamente das manifestações que, com certeza, deverão ocorrer em todo país, cobrando o atendimento das nossas demandas.
Sem outras opções para consolidarmos nosso acordo, chegou a hora do enfrentamento. O primeiro passo é lotar a assembleia que acontece nesta quarta-feira (8), rejeitando a proposta e colocando em pratica as nossas táticas e estratégias para conquistarmos nossos objetivos.